Compositor: Francesca Sullivan / Justin Sullivan
Quando eles olharem para o que fomos e escreverem suas histórias
O que eles dirão da nossa geração?
Nós éramos aqueles que sabiam tudo, mas não fizemos nada
Colhemos tudo, não plantamos nada
Bem, nós vivemos muito bem nos rastros da corrida do ouro
Flutuando confortavelmente nas ondas de nossa apatia
Silenciosamente comendo o corpo Dela
Até tomarmos um empréstimo do futuro, enterrarmos nossas crianças
Armazéns cheios das frutas que recebemos
Nós enviamos os restos de carne para os famintos
Mas ainda não conseguimos alimentar essa estranha fome interior
Gananciosos, inquietos e insatisfeitos
Eu nunca acreditei muito na teoria do big bang
Em morrer numa chama de glória suicida
Nem tolos, nem corajosos, esses líderes nossos
Apenas idiotas e mesquinhos, desmerecedores do poder
Apenas um vazamento aqui e um errinho ali
Outro quilometro quadrado envenenado para sempre
Uma série de sibilos tristes e patéticos
E então as luzes se apagam, e nunca retornarão
O caso acabou, a paixão morreu
Ela nos encara agora com gelo em Seus olhos
Mas nós damos as costas para essas amargas censuras
E nos distraímos para esquecer o que estamos fazendo
Bem, eu subo nessas colinas e observo Ela à noite
Mil quilômetros quadrados, um milhão de luzes laranjas
Ferida e assustada, ela deita silenciosamente com dor
Estuprada e traída na fria chuva ácida
E eu queria, eu queria
Que pudéssemos começar de novo
Sim, eu queria, eu queria
Que pudéssemos conquistar o amor Dela mais uma vez